O meu texto livre de Português
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Obrigado a cumprir o contrato fui forçado a criar outro best-seller...
O que eu acho estranho na língua portuguesa By:Pedro Nunes
A língua portuguesa tem muito que se lhe diga, sujeito verbo objecto… recursos expressivos…figuras de estilo… classes de palavras… grau de palavras… género de palavras… e um vasto leque de outras coisas que se esforçam por nos importunar a cabeça, a mim e a outros 11 milhões (sim agora são onze) de portugueses….
Como se toda esta parafernália de complicações não bastasse para nos encher o espaço reservado a outros bens de carácter mais prático ainda temos a dualidade das palavras (de notar as homónimas homógrafas homófonas e parónimas) que só vêm tornar ainda mais difícil a interpretação dos textos que só por si já são difíceis, mas não é tudo um mar negro de emoções estáticas, não, ainda tivemos muito boa gente que conseguiu “domar” esta fera que se chama língua portuguesa, quem nunca ouviu falar das célebres passagens de Camões “amor é fogo que arde sem se ver…as varas e os barões assinalados da ocidental praia lusitana…esqueçam Homero, os poetas gregos…que outro valor mais alto se alevanta…”ou Florbela espanca”ser poeta é ser mais alto é ser maior…é morder como quem beija…” ou até os fados aquela música que mais nos cheira a Portugal, representada pela (eterna) imagem da já falecida Amália Rodrigues “Lisboa já tem Sol mas cheira a Lua””Lisboa cheira aos cafés do rossio…e o fado cheira sempre a solidão…”
Mas nem tudo são rosas e que o digam as expressões populares que são o mais estranho que se possa imaginar e que vou referir seguidamente:
A expressão fugir a sete pés… a sete pés? Não é das coisas com mais sentido que por ai anda, não é por se ter mais pés que se corre mais rápido, as aranhas têm 8 e não correm mais do que as suas colegas formigas que apenas têm 6…
Por exemplo dar corda aos sapatinhos quem, no seu perfeito juízo compraria uns sapatos de corda? E mesmo assim viver na perspectiva de deixar de andar porque ficou sem corda nas suas botas?
E não vamos falar muito que a conversa ainda não chegou à cozinha e ainda podemos ser apanhados com a boca na botija e que a brincar que o diga isto está a ir de mal a pior mas estou para aqui a vender água sem caneco e a deitar areia para os olhos, é melhor embrulhar e por de molho e deixar o resto da crónica para outra vez porque de pensar muito morreu um burro…
Até a próxima.
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